quarta-feira, 27 de junho de 2012

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Várias colunas encimadas por lages feitas arquitraves, todas elas diferentes no seu toque e na sua nobreza de material lítico, de cor quente e solar, arrancado às pedreiras com esforço mecânico denunciado pelas várias técnicas possíveis, formam uma estrutura diferente de tudo o que pode ter visto a antiguidade.
Ou seja, o monumento este não é da antiguidade, é de hoje, inventado, recriando apenas sem ser copiado de lado algum senão da memória, um espaço como um recinto de celebrações, assembleias rituais, encontros requeridos pelo sentimento, pela gravidade de hábitos, pela necessidade da oração.
E por isso A MESA, de onde A ÁGUA dos milagres que lava os pensamentos inóspitos e limpa a alma de sentimentos indesejáveis, foge algures por entre a pedra, para cada uma das colunas que erguem o recinto, suas simbologias e visões.


a mesa/altar das oferendas, receptáculo das águas propiciatórias  


reparar também na plasticidade das diversas texturas do trabalho na pedra

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